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A cidade de Piriápolis localiza-se a aproximadamente 40 Km de Punta Del Este. Famosa pelas formações rochosas, abriga o terceiro cerro mais alto do Uruguai, o “Pan de Azucar”.
Fundada em 1830 por Francisco Piria, foi planejada para atrair a aristocracia uruguaia e argentina do final do século XIX. Lá encontram-se construções importantes, como o imponente Hotel Argentino, inaugurado em 1930, que, por muitos anos, foi o maior da América do sul. A orla é inspirada nas praias francesas, calçadão, mureta em desnível com o mar e palmeiras.
Punta Del Este é reconhecida internacionalmente como o mais luxuoso balneário da América do Sul. Frequentado por brasileiros, argentinos, uruguaios e muitos europeus.
A travessia partiu da praia em frente ao Hotel Argentino. Contornando o porto da cidade, o próximo ponto de referência era a Punta Colorada, que com suas formações rochosas projetando-se para o mar, é um local de ondas e correntes fortes. Ao cruzá-la, já era possível avistar no horizonte um esboço da cidade de Punta Del Este, com seus enormes edifícios.
Após este ponto, uma longa jornada pelo litoral uruguaio, procurando manter uma distância de até 3 km da costa, em direção à baía de Portezuelo, junto à belíssima Punta Ballena, que abriga a magnífica Casa Pueblo, construída pelo artista plástico uruguaio Carlos Paez Vilaró.
Chegando a Punta Ballena, um vento contra, que desde a partida estava em torno de 6 – 8 nós, aumentava progressivamente, o que me fez remar mais próximo da costa para aproveitar a proteção dos morros do local. Ao contorná-la, ventos de 15 nós contra e ondas tornaram a última perna do trajeto bastante pesada. A chegada em Punta del Este foi na parada 5 da praia mansa. A travessia, realizada solo e sem barco de apoio. Foram 42 km, em 8 hs. Foi utilizada uma prancha race 14’. A temperatura esteve entre 25 – 30 graus.
Esta travessia foi um exemplo do enorme potencial da costa uruguaia para a prática do stand up paddle.