Havaí verde e amarelo


 
Sunset Beach Pro Foto: Bruno Lemos
Sunset Beach Pro Foto: Bruno Lemos
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Sunset Beach Pro. Foto: Gabi Cadore / Art in Surf
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Sunset Beach Pro. Foto: James Thisted / Mormaii
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Sunset Beach Pro. Foto: James Thisted / Mormaii
Sunset Beach Pro. Foto: James Thisted / Mormaii
Sunset Beach Pro. Foto: James Thisted / Mormaii
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Sunset Beach Pro. Foto: James Thisted / Mormaii
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Sunset Beach Pro. Foto: Waterman League
Sunset Beach Pro. Foto: Waterman League
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Sunset Beach Pro. Foto: Waterman League
Sunset Beach Pro. Foto: Waterman League
Sunset Beach Pro. Foto: Waterman League
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Sunset Beach Pro. Foto: Gabi Cadore / Art in Surf
  • Sunset Beach Pro Foto: Bruno Lemos
  • Sunset Beach Pro Foto: Bruno Lemos
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  • Sunset Beach Pro. Foto: Gabi Cadore / Art in Surf
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  • Sunset Beach Pro. Foto: Gabi Cadore / Art in Surf
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  • Sunset Beach Pro. Foto: James Thisted / Mormaii
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  • Sunset Beach Pro. Foto: James Thisted / Mormaii
  • Sunset Beach Pro. Foto: James Thisted / Mormaii
  • Sunset Beach Pro. Foto: James Thisted / Mormaii
  • Sunset Beach Pro. Foto: James Thisted / Mormaii
  • Sunset Beach Pro. Foto: James Thisted / Mormaii
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  • Sunset Beach Pro. Foto: Waterman League
  • Sunset Beach Pro. Foto: Waterman League
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  • Sunset Beach Pro. Foto: Gabi Cadore / Art in Surf

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O Havaí se vestiu de verde e amarelo para celebrar o desempenho histórico dos brasileiros encerrado com chave de ouro na útima sexta, 14, com a vitória do carioca Caio Vaz em um dos maiores templos do surfe mundial: Sunset Beach.

Após a vitória de Nicole Pacelli, na abertura do mundial feminino, em Turtle Bay (clique aqui), foi a vez dos homens entrarem em ação nas águas do North Shore havaiano.

Foram dois dias de competição em ondas perfeitas, sol e céu azul, porém, a entrada de um novo swell apresentou um quadro diferente e bem mais sinistro. Na sexta, Sunset amanheceu cinzenta, storm e bem maior. Ainda assim, surfável.

A organização optou por esperar algumas horas até o mar se ajeitar um pouco. Quem conhece essa onda sabe o quão traiçoeira ela pode ser e, num dia desses, é muito fácil ser pego de surpresa por uma série mais ao fundo ou uma corrente “nervoza” no inside.

Os locais ficam muito à vontade nessas condições, afinal, ali é o “quintal” deles e, dentro dessa lógica, quando foi anunciado que o campeonato se definiria naquele dia, era dada quase como certa a vitória de Kai Lenny ou de algum outro havaiano.  Isso em tese, pois, na prática, a coisa foi bem diferente.

32 homens avançaram para o último dia e logo na primeira bateria da manhã, Leco Salazar mostrou que a teoria pode ser bem diferente da prática e destruiu a ondas, deixando o favorito Kai Lenny, em segundo lugar. O capixaba Lucas Medeiros, revelação nacional do esporte, ficou na terceira colocação e ainda ameaçou a colocação de Lenny, surfando muito bem em sua estreia no Havaí.

O catarineinse Yuri Daberkow, sempre à vontade quando o mar sobe, infelizmente, não conseguiu encontrar ondas boas e acabou ficando também em terceiro lugar na bateria vencida por Mo Freitas. Ian Vaz, que dispensa apresentações, avançou para o round seguinte assim como seu irmão, Caio, que se mostrava totalmente à vontade nas condições perigosas do mar.

Ao longo das disputas, os australianos também iam dando muito trabalho, e quem contava com um passeio dos havaianos teve que rever suas apostas.

Nas quartas, novo duelo entre Kai Lenny e Leco Salazar. Ian Vaz também estava na bateria, mas não conseguiu repetir seu desempenho anterior e deu adeus à competição em terceiro na disputa vencida por Kai, que avançou junto com Leco, segundo colocado.

Mo Freitas, disparado o havaiano com a maior torcida brasileira, também parou nessa fase, após uma bateria muito difícil, formada somente por locais, vencida por Kekoa Auwae nos instantes finais.

Na útima bateria das quartas, o australiano Keahi de Aboitz surfou inspirado, arrancando um nove alto dos juizes merecidamente. Caio, com uma atuação mais discreta, mas impecávelmente técnica, avançou em segundo lugar.

Restavam dois brasileiros na semifinal. Leco, que mostrou ao longo da competição muita segurança e fluidez, se manteve na primeira colocação durante boa parte da disputa, mas, nos minutos finais, o havaiano Zane Schweitzer, que estava em último, conseguiu encontrar uma excelente onda que o colocou na primeira colocação e, enquanto Leco não encontrava uma onda a altura de seu surf, teve que assistir a Kai Lenny e o Tahitiano Poenaki Raioha surfarem boas ondas nos instantes finais. Lenny e Zane avançaram e formaram a primeira metade da finalíssima.

Na outra semi, Keahi de Aboitz novamente surfou muito bem, da mesma forma que Caio novamente mostrou que é um excelente competidor, escolhendo as ondas certas, na hora certa, para derrotar por um placar apertado o local e especialista em Sunset, Robin Johnston. A final estava definida.

Na grande final a segurança dos donos da casa já não era tão grande, mas as apostas em Kai Lenny ainda eram altas, afinal, mesmo com os desempenhos impressionantes de seus adversários ao longo da disputa, todos sabem que o prodígio de Maui é mortal em Sunset.

Só que Caio já tinha muitos segundos lugares “entalados” em sua garganta e sonhava com um pódio no circuito mundial há muito tempo. E quis o destino que esse título viesse da melhor maneira possível, no coração da Meca do Surfe. O carioca surfou com muita precisão as pesadas ondas de Sunset Beach, fazendo dois ótimos scores logo no início da bateria, jogando a pressão para seus adversários.

Keahi e Zane, ao que parece, sentiram a pressão, pois mesmo econtrando ondas com potencial, não conseguriam realizar um desempenho a altura de seu surfe enquanto Kai Lenny, sempre mortal, boiou boa parte da bateria talvez à procura de uma onda boa.

Enquanto isso, o “Vaz Brother” ia se distanciando cada vez mais de seus adversários e ainda surfou um tubo espetacular que não foi completado por muito pouco. Caio andou muito dentro da onda para o delírio da torcida, mas o tubo teve sua porta fechada por um lip pesado. 

Nos minutos finais, Lenny surfou uma boa onda e ficou mais próximo de Caio, trazendo mais emoção à disputa, mas o dia era verde amarelo e o havaiano não conseguiu os pontos de que precisava.

Final de bateria e vitória histórica de Caio Vaz no Havaí. O pódio demorou, mas quando chegou foi em grande estilo.

A próxima parada do Tour 2014 está marcada para o dia 29 de março, em Maceió, Alagoas, com a realização do Stand Up World Tour Brasil Pro Grand Slam.

Sunset Beach Pro 2014

1  Caio Vaz  BRA  
2  Kai Lenny  HI  
3  Zane Schweitzer  HI
4  Keahi de Aboitiz  AUS 
5  Poenaiki Raioha  PYF 
6  Robin Johnston  HI 
7  Leco Salazar  BRA
7  Kekoa Auwae  HI

Clique aqui e veja como foi o primeiro dia de disputas do main event.

Clique aqui e veja como foram as disputas do trials masculino.

Clique aqui e veja como foi o útimo dia de disputas do mundial feminino. 

Clique aqui e veja como foram as disputas do primeiro dia do mundial feminino e juniores.

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