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Cena incomum nesta manhã de terça-feira na Raia da USP, em São Paulo: dezenas de carros de órgãos da imprensa lutando por uma vaga nos arredores da Raia Olímpica, onde são realizados importantes torneios e aulas de variadas modalidades de esportes a remo.

O motivo de tamanha aglomeração, infelizmente, não era a cobertura de nenhum evento. Nesse casos, mesmo com muita insistência, são poucos os veículos da chamada "grande mídia" que se dispõe a prestigiar e divulgar os atletas do remo.

A aglomeração de reporteres às margens da represa se devia a uma tragédia ocorrida na noite da última segunda-feira. O empresário Everaldo Miranda havia desaparecido durante uma remada de stand up paddle com mais cinco amigos. Por volta das 18h30m desta segunda-feira, o grupo deixou a Raia Olímpica por causa da forte chuva que caiu no local, só que Everaldo ficou para trás. Os amigos apenas encontraram a prancha do empresário flutuando e acionaram os bombeiros para prestar o socorro.

Por volta das 10h10m desta manhã, os bombeiros encontraram o corpo, que foi reconhecido por familiares do empresário. O empresário, de acordo com informações, era iniciante e tinha apenas duas semanas de prática, não usava nenhum tipo de equipamento de proteção como colete salva-vidas e cordinha.

Nota atualizada em 26/02/2014 - 9h00:

Ao contrário do que foi divulgado em alguns meios de comunicação, amigos da vítima afirmam que Everaldo praticava esportes com regularidade e sabia nadar. Ele tinha 42 anos e há a possíbilidade de que um enfarte tenha sido a causa da morte e não um afogamento. 

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