Nosso colunista Alexandre Takeo “Magrinho” conta como foi a experiência de surfar verdadeiras bombas na lage da Jaguaruna, em Santa Catarina.
Por Alexandre “Magrinho” Takeo *
Na última semana tive a oportunidade de surfar altas ondas no pico conhecido com Lage da Jaguaruna, que é uma formação rochosa submersa (lage) a mais de cinco quilômetros da costa sul de Santa Catarina. Eu já havia surfado de pranchinha duas vezes esse pico e uma das vezes levei o SUP, mas as condições não estavam ideais para o surfe com remos no dia.
O pico é muito perigoso. A onda, quando forma, "suga" a água em baixo da bancada e fica muito raso. Às vezes tão raso que parte da lage aparece! Por isso, sem o apoio do Thiago Jacaré e de toda a galera do Atow-Inj (Associação de Tow-In de Jaguaruna) seria muito difícil realizar essa barca de SUP. Eles me deram altos toques sobre onde remar e onde me posicionar, além de garantir minha segurança nos inevitáveis caldos (nessas horas a adrenalina vai a mil!).
GALERIA DE IMAGENS
Bom, no dia da barca, as ondas estavam muito boas, mas bem difíceis. A onda é internacional, mas, como escrevi, exige muito conhecimento. A galera da Atow-Inj me orientou e eu me posicionei no pico esperando a série. Porém, o pico não estava muito definido e a correnteza me jogava o tempo todo pra cima zona de impacto. No começo, quando vem a série dá muita adrenalina, porque tomar essas ondas na cabeça não é nem um pouco legal! Mas após dropar a primeira esquerda perfeita, fiquei pilhado! A galera dava muita força. Na real, todo mundo vibra, por que a cada drop completado, é show de surfe! No final, tomei uma vaca sinistra, mas os brothers da Atow estavam alertas e rapidamente me tiraram da zona de impacto.
Quero agradecer a toda a galera da Atow-Inj e também ao fotógrafo Lucas Tomas Barnis que fez altas fotos.
Aloha galera!
Magrinho
(*) O atleta do time Mormaii Alexandre “Magrinho” Takeo é um waterman fissurado que assina a coluna SUP LyfeStyle para o supclub.com.br