Deasafio Santos - Ilha Diana. 26 km de remada


 
Juca, Marquinhos, Patrícia Azevedo, Rogério Mello e Marinho Cavaco. Desafio Santos - Ilha Diana. Foto: Rogério Mello
Desafio Santos - Ilha Diana. Foto: Rogério Mello
Desafio Santos - Ilha Diana. Foto: Rogério Mello
Desafio Santos - Ilha Diana. Foto: Rogério Mello
Desafio Santos - Ilha Diana. Foto: Rogério Mello
Desafio Santos - Ilha Diana. Foto: Rogério Mello
  • Juca, Marquinhos, Patrícia Azevedo, Rogério Mello e Marinho Cavaco. Desafio Santos - Ilha Diana. Foto: Rogério Mello
  • Desafio Santos - Ilha Diana. Foto: Rogério Mello
  • Desafio Santos - Ilha Diana. Foto: Rogério Mello
  • Desafio Santos - Ilha Diana. Foto: Rogério Mello
  • Desafio Santos - Ilha Diana. Foto: Rogério Mello
  • Desafio Santos - Ilha Diana. Foto: Rogério Mello

O educador físico Rogério Mello aceita o convite de  Rodolfo Newman e se junta a um grupo de remadores para um desafio de 26 km e cerca de 3 horas de atividades física num dia de sol, ventos e muitas fotos.

Por

Durante uma remada com um grupo de amigos a praia de Sangava, que é ponto de encontro entre a galera que rema na região, o remador Rodolfo Newman propos uma remada de 26 km até a Ilha Diana, atravéz do canal do Porto de Santos.

Desafio aceito e dois dias depois, às 9 horas da manhã de domingo foram chegando os amigos do sup no deck do pescador, nosso ponto de partida. Nosso grupo era formado por Marinho Cavaco Atleta profissional standup Race um dos incentivadores do grupo, Patrícia Azevedo, Juca, Marquinhos e eu, Rogério Melo, juntamos com a galera da canoa Havaiana, caiaqueiros e partimos às 10 horas do dia 21 de julho pra minha primeira expedição.

Iniciamos passando em frete a travessia Santos – Guarujá,(Ferry Boat), sentido ao canal Porto de Santos, maior da America latina. Logo nas primeiras remadas entrou um vento contra, como a maré estava a favor não foi motivo pra desmotivar o grupo e nosso passeio.

Aos poucos o sol foi surgindo ficando mais quente, logo após passar a catraia, segunda travessia de Santos - Vicente de Carvalho (Guarujá) fizemos nossa primeira parada, nos hidratamos comemos algumas frutas e demos continuidade ao nosso destino.

Passamos pela Base aérea de Santos, seguimos em direção ao rio Bertioga remamos por alguns minutos e a esquerda entramos no rio Diana e mais alguns minutos de remada num refugio tipicamente caiçara, em um pedaço de terra parcialmente isolado do mundo urbano, mesmo estando próxima do maior complexo portuário da América Latina, onde é movimentado cerca de 60% da balança comercial brasileira. O lugar começou a ser habitado na década de 40, depois da desapropriação da Vila da Bocaina, localizada em Vicente de Carvalho, distrito de Guarujá. Seus habitantes deixaram o vilarejo para que fosse construída a pista de pouso da Aeronáutica do Brasil, dando origem à Base Aérea de Santos – BAST.  

Hoje a comunidade da Ilha Diana é uma das últimas colônias de pescadores da Região Metropolitana da Baixada Santista. Vivem nela 174 pessoas, distribuídas em 47 famílias (68 homens, 64 mulheres e 42 crianças e adolescentes). Seus moradores se conhecem por apelidos e conservam tradições como a pesca artesanal e a fé religiosa em Bom Jesus da Ilha Diana. É comum terem os mesmos sobrenomes, pois a maioria da população é oriunda das famílias Gomes, Hipólito, Quirino e Souza. Foram as primeiras a deixar a Vila da Bocaina e a povoar o vilarejo mais próximo. A nova comunidade deu origem a um dos bairros mais isolados do município. Localizado na Área Continental de Santos, poucos santistas sabem que o lugar existe e que pertence a sua cidade natal.

Enfim chegamos ao Sitio Itabatinga depois de 13 km, fomos recepcionado por um grupo liderado por Rodolfo Newmam ,  conhecemos a casa do Barão, vimos os engenhos, senzalas  e suas ferramentas da época, paramos pra mais um piquenique com o grupo e demos continuidade explorando, gruta, nascente,  fonte do amor segundo o líder do passeio: “quem bebe dessa água se apaixona e nunca mais perde seu grande amor, foi o que aconteceu com o Barão e Baronesa, vivendo felizes para sempre”.

Chegou à hora de partir, tínhamos mais 13 km de volta nos despedimos do grupo e remamos de volta pra casa, ao entrar no canal de Santos fomos surpreendido por um forte vento e rajadas aumentando as dificuldades para remada. Nos abrigaram na Base aérea de Santos por cerca de 10 minutos enquanto Marinho Cavaco e Leandro seguiram. Ao passar a ventania voltamos pra casa com muitas historias e aventuras, esta experiência reuniu o grupo despertando mais vontade de explorar outros lugares.

Parabéns a todos!

 

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